- Gabriela Spanic como Paola Bracho (à esq.) e como Paulina Martinez (à dir.)
Reprisada pela quinta vez no Brasil, a novela "A Usurpadora" parece ser
mais um daqueles casos de sucesso mexicano eterno, como o "Chaves" e
"Carrossel". Em média, a novela tem alcançado de seis a sete pontos no
Ibope vespertino, tendo encostado na Globo na última quinta-feira (21)
por um ponto.
O que torna essa novela tão atraente ainda hoje, dezesseis anos depois
de seu lançamento no México, é a performance da atriz venezuelana
Gabriela Spanic, que na trama vive os papeis de duas gêmeas separadas no
nascimento: a vilã escrachada Paola Martinez de Bracho e a mocinha
recatada Paulina Martinez.
Spanic, que já foi miss Venezuela, tem uma vida que se confunde com sua
arte. Na vida real tem uma irmã gêmea, Daniela. Também na vida real
protagonizou um caso digno de folhetim. Em 2010, Gaby, como é conhecida
no México, contratou como assistente pessoal a argentina María Celeste
Fernández Babio, de 24 anos. A moça teria então iniciado um plano
diabólico para envenenar a atriz e sua família.
A história começou quando Josefina Utreta de Spanic, mãe da atriz,
percebeu que ela, sua filha, seu neto Gabriel e Lorena Cruz Camacho, a
babá da criança, sofriam de vertigem, vômitos, constipação, incapacidade
de urinar, dores de cabeça e abdominais, calafrios, sudorese, fraqueza
geral e oscilações de pressão. Ao procurarem um médico, foram informadas
de que todos, exceto a assistente, estavam contaminados com altas doses
de cloreto de amônio.
Denunciada, María Celeste ficou dois anos presa, mas no fim do ano
passado conseguiu sua liberdade graças à ajuda de outra atriz, Carmen
Salinas, que, segundo Spanic, "sempre a odiou" e pagou os melhores
advogados para defender María Celeste. "Essa moça tentou matar nove
pessoas, foi diagnosticada como psicopata, mas mesmo assim a libertaram.
A Justiça no México é muito ruim", disse a atriz em entrevista ao UOL
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