sábado, 19 de janeiro de 2013

poesia recordação de Santa Cruz



José Ivalter Ferreira


       Quanta beleza este meu peito encerra,

No grande amor que tenho à minha terra,

Berço sublime que me viu nascer

Torrão que me foi tudo na infância,

Da minha adolescência, a importância

Da paz que necessito pra viver.



Da minha juventude, uma saudade eterna

De uma época, para mim, mais do que terna,

De um longo tempo em que amei demais...

À minha terra, tenho a alma presa

Nesta saudade que não é surpresa,

De um tempo bom que não verei jamais.



Esta saudade a cinzas me reduz,

Ao recordar a minha SANTA CRUZ,

No alvorecer de uma longínqua aurora...

É quando ressuscito em versos d’alma,

Sinto da terra, a sua imensa calma

E amo de novo, como amei outrora.


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