sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

poesia do corrupto


REFLITA...


Sou como uma folha seca

Que o vento sopra do chão
Se eu tenho o que oferecer
Tenho status de patrão
Se não tenho utilidades 
Ninguém me dar atenção
Ninguém quer me dar razão
Se eu estou desprotegido
Sem dinheiro e sem poder
O ser humano é perdido
Sem coração e sem alma
Sem caminho a ser seguido
No mundo dos desvalidos
O amor mantém distância
O valor é pra quem tem
O dinheiro em abundância
Entre o ter e o não ter
Existe essa discrepância
Nesse mundo de ganância
Onde só vale quem tem
O pobre é considerado
Como lixo de armazém
Embora ele leve a vida
Somente fazendo o bem

Quem olha pra quem não tem
Dele sente piedade
Mas não lembra de ajudá-lo
Nem com o décimo da metade
Do dinheiro que ele gasta

Somente com vaidade
Sem poder ter liberdade
Defende a Democracia
Um sistema de governo
Que ele viu falar um dia
Que mesmo ele sendo pobre
Podia ter regalia

Porém a hipocrisia
De quem governa o país
Em defesa dos corruptos
A um palmo de seu nariz
Impede que quem trabalhe
Possa se sentir feliz

No peito uma cicatriz
De sofrimento e de dor
Uma pátria mal amada
Construída com amor
Com o sangue e o suor
Do nosso trabalhador

Mal amada, sim senhor
Pelos políticos ladrões
Pois nossos trabalhadores
É tido como vilões
Construindo um Patrimônio
Sem direitos a divisões

São essas observações
Que eu tinha para fazer
Em um Brasil do futuro
Eu ainda quero crer
Quando estiver na cadeia
Os ladrões que agente ver 


AUTOR: DAVI CALISTO NETO

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