quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Leia. Você não vai se arrepender. Garanto


- Publicado por Robson Pires,   
Se você teve sua infância durante os anos 60, 70, 80 como sobreviveu? Afinal de contas:
1 – Os carros não tinham cintos de segurança, apoios de cabeça, nem air-bag!!
2 – Íamos soltos no banco de trás fazendo aquela farra! E isso não era perigoso!
3 – As camas de grades e os brinquedos eram multicores e no mínimo pintados com umas tintas “duvidosas“ contendo chumbo ou outro veneno qualquer.
4 – Não havia travas de segurança nas portas dos carros, chaves nos armários de medicamentos, detergentes ou químicos domésticos.
5 – A gente andava de bicicleta para lá e pra cá, sem capacete, joelheiras, caneleiras e cotuveleiras…
6 – Bebíamos água da torneira, do poço de Santana, de uma mangueira, ou de uma fonte e não águas minerais em garrafas ditas ¨esterilizadas¨…
7- Construíamos aqueles famosos carrinhos de rolimã e aqueles que tinham a sorte de morar perto de uma ladeira, podiam tentar bater records de velocidade e até verificar no meio do caminho que tinham „economizado“ a sola dos sapatos, que eram usados como freios…E estavam descalços… Alguns acidentes depois… Todos esses problemas estavam resolvidos!
8 – Íamos brincar na rua, com uma única condição: voltar para casa ao anoitecer!
9-Não havia celulares, e nossos pais não sabiam onde estávamos! Incrível!
10 – Tínhamos aulas só de manhã, e íamos almoçar em casa!
11 – Gessos, dentes partidos, joelhos ralados… Todos tinham razão, menos nós.
12 – Comíamos doces à vontade, pão com manteiga, bebidas com o perigoso açúcar. Não se falava de obesidade – brincávamos sempre na rua e éramos super ativos …
13 – Dividíamos com nossos amigos uma Crush comprada no Bar de Ferreirinha, gole a gole, e nunca ninguém morreu por isso ….
14 – Nada de Playstations, Nintendo 64, X boxes, jogos de vídeo, internet por satélite, videocassete, dolby surround, celular com câmera, computador, chats na Internet … Só amigos.
15 – A pé ou de bicicleta, íamos à casa dos nossos amigos, mesmo que morassem a léguas de nossa casa, entrávamos sem bater e íamos brincar.
16 – É verdade! Lá fora, nesse mundo cinzento e sem segurança! Como era possível? Jogávamos futebol na rua, com a trave sinalizada por duas pedras, e mesmo que não fossemos escalados … ninguém ficava frustrado e nem era o FIM.
17 – Na escola havia bons e maus alunos. Uns passavam e outros eram reprovados. Por isso, ninguém precisava de um psicólogo ou psicoterapeuta. Não havia a moda dos superdotados, nem se falava em dislexia, problemas de concentração, hiperatividade. Quem não passava, simplesmente repetia de ano e tentava de novo no ano seguinte!
18 – Tínhamos: liberdade, fracassos, sucessos, deveres e aprendíamos a lidar com cada um deles!
19 – Nas peladas 20 brigas por dia, no outro dia tava tudo legal e mais 20 brigas.
20 – Íamos pro Rio Seridó todos os dias bater pelada, roubar cajarana lá em Zé Lima e bater bronha vendo as moças da sociedade mostrando o rabo na pedra branca.
A verdadeira questão é: como a gente conseguiu sobreviver?
E acima de tudo, como conseguimos desenvolver a nossa personalidade?
Você também é dessa geração?
É uma boa discussão. E alguém respondeu ao tema com muita personalidade:
Alguém comentou o assunto assim:
Essa nossa geração, além do que foi mencionado, fazia outras aventuras, como algumas brincadeiras muito singelas tipo garrafão, mão-no-bolso, corredor polonês, cocorote…
Não teve um de nós que não tenha pegado morcego pendurado na traseira dos caminhões.
Além das bronhas, comia-se as jumentas, cabras, vacas.
Alguns não livravam nem as galinhas.
Outra coisa light era chatear doido, as conseqüências às vezes eram drásticas, mas a ousadia prevalecia.
Brigas? Eram constantes e muita vezes atiçadas pelos adultos só prá ver a arenga e o pau cantar.
Não havia nada mais grave que passar o pé por cima da mãe dos outros, representada por um simples risco no chão.
Na escola se aprontava de tudo, principalmente vandalismo.
Fomos filhos de uma ditadura e os prédios públicos representavam o governo, até mais que seus agentes.
O lema era “acaba que é do governo”.
Inconscientemente lutávamos contra a ditadura ao nosso modo.
As intrigas eram diárias, como rápidas vinham as pazes.
Quando não acontecia, era por puro charme.
Realmente, poucos somos frustrados e improdutivos.
Somos de uma geração que mudou o mundo, mas que alienou seus próprios filhos, individualizando-os.

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