José
Ivalter Ferreira
RECORDAÇÃO DE SANTA CRUZ
Quanta
beleza este meu peito encerra,
No
grande amor que tenho à minha terra,
Berço
sublime que me viu nascer
Torrão
que me foi tudo na infância,
Da
minha adolescência, a importância
Da
paz que necessito pra viver.
Da
minha juventude, uma saudade eterna
De
uma época, para mim, mais do que terna,
De um
longo tempo em que amei demais...
À
minha terra, tenho a alma presa
Nesta
saudade que não é surpresa,
De um
tempo bom que não verei jamais.
Esta
saudade a cinzas me reduz,
Ao
recordar a minha SANTA CRUZ,
No
alvorecer de uma longínqua aurora...
É
quando ressuscito em versos d’alma,
Sinto
da terra, a sua imensa calma
E amo
de novo, como amei outrora.
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