Ah que
saudade que temos dos boêmios do sertão
De moças
puras e singelas desta nobre Região
E neste
reluz recordamos a vitrola e o violão,
Que no Belo
BAR DA BICA se tocava com paixão
As músicas
de Cauby Peixoto
E também do
“Gonzagão”
Ah que
saudade que temos
Das noites
de serenatas
Dos boêmios
de então...
Que
encantava as mocinhas
Com as
cordas do violão...
Sobre versos
e poesias, rimadas com precisão
Ah que
recordação...
Dos assuntos políticos, desta nossa região
Contada informalmente pelas fofocas de
então...
Verídicas ou mentirosas, mas eram em “primeira
mão”
Casamento ou traição... todos rasgavam o bocão
Parecia o “calçadão” que hoje repete o
“sermão”
Refiro-me ao BAR DO PONTO, de conversas
“afinadas”
Bar do Ponto, do encontro, da tarde ou madrugada...
Das
Histórias do José, do João e
Anunciada...
Todas elas
bem contadas... ou talvez bem inventadas...
Mas que daquele “Ponto”
Saiam
em tamanha “disparada”
É preciso
acreditar,
Não é
preciso chorar...
Toda
história tem um fim
Mesmo sendo de um bar...
Mas que de
nossa memória
Não podemos
apagar...
Recordar é
tão preciso...
Gostaria de
contar...
Que ali no
açude novo...se ergueu também um Bar..
De
nome Beira Rio, que batiza o
lugar...
Beira Rio
dos velhos tempos de prosas e poesias,
De músicas
belas cantadas com tamanha melodia...
Viajando no
tempo...dei uma volta pelo mundo
E num
lamento profundo,
Relembrei o
RANCHO FUNDO...
Rancho
Fundo não te esqueço,
És vivo em
nossa história...
Que tempo
tão gostoso ...Cravado em nossa memória...
Rancho
Fundo...
Te apelo !
Volte aqui
por um segundo
E neste
curto momento,
Me faça
aqui novamente
O mais
feliz deste mundo.
Ah que
saudade que tenho do famoso VINTE E SETE,
Que quando
menino pivete... Adentrei com o meu pai,
Hoje o
tempo não desfaz...
Aquele
momento de paz,
Hoje relembro
de tudo, do som de um trompete
E dos
versos bem escritos por titia Marinete.
Nosso
bar CINQUENTA E OITO foi palco de carnavais,
Foi lugar
de boas conversas e de papos
ancestrais...
Reviveu mil
e uma noite...Vendo belos madrugais
Nosso bar Cinqüenta
e Oito, que o tempo não desfaz...
Traz aqui
nossa lembrança...
De
muitos tempos de paz!
Saudade das
mulheres... Morenas, loiras e mulatas
Uma
tranquila... outra ingrata
De beijos
doces ou salgados
De
prejuizos ou pecados
Foram história bem vivida
Na PALHOÇA
LÁ DO ALDO
A BR é testemunha das noites de belas festas
Com aquela
harmonia... Antes de raiar o dia
Com músicas
bem aplicadas e cervejas bem geladas
Era um
tempo tão modesto, me recordo sem cessar
Da PALHOÇA
DO HUMBERTO...Que acabei de falar...
Pois
lá nela tinha tudo... Para agente
degustar.
Também
quero recordar
Sem medo
de pecar,
Das noites
tão perfumadas
Sob o
brilho do luar...
Num ponto
tão gostoso
Chamado REFÚGIO
BAR
Edgar,
ResponderExcluirOs bares de hoje, devido à violência que grassa em nossa cidade, já não são tão atrativos quanto no passado.
Que belas memórias, amigo. Nos dá muita saudade relembrar esses bares que frequentamos tantas vezes, salvo o BAR DO PONTO, q nao frequentei como cliente
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