Mara Maravilha (Foto: Divulgação)
Mara Maravilha deu
declarações polêmicas no programa "Morning Show", na Rede TV!, nesta
segunda-feira, 24. A apresentadora defendeu o deputado e pastor Marco
Feliciano, que recentemente conseguiu a aprovação de um projeto de lei que determina o fim da proibição de tratamentos para reversão da homossexualidade - que vem sendo chamado popularmente de "cura gay" - e chegou a se referir ao homossexualismo como "aberração".
"Tem muitos pais, tem
muitas mães, que não concordam com essa aberração. Eu não acho bonito
nem um homem e uma mulher, em público, ficarem se atracando. Tem coisa
que é particular. Imagina duas mulheres ou dois homens, não acho bonito.
Mas se acontece de eu presenciar uma cena dessas, eu não vou fazer
baixaria. Eu simplesmente me retiro. Defendo a democracia, a liberdade
de expressão", declarou.
pensam como ele. Eu,
particularmente, gosto muito e respeito muito o pastor Marco Feliciano.
Eu acho, assim como ele, que todos nós podemos ter as nossas opiniões.
Tá faltando uma democracia. Tem que se respeitar o gay, mas tem que
respeitar também a opinião de quem não pensa igual a eles. Eu, por
exemplo, tenho orgulho de ser mulher, de ser hétero. Mas isso não quer
dizer que estou ofendendo quem é homo. Eu acho que o fato de não
respeitar nossa opinião é preconceito. A gente pode ter opinião
contrária, não?", argumenta.
Mara em programa de TV
(Foto: Reprodução / Youtube)
Apesar de não citar
nomes, Mara também aproveitou a oportunidade para alfinetar as
manifestações públicas de carinho entre uma "cantora popular" e sua
parceira. Vale lembrar que, recentemente, durante a passeata gay da
Avenida Paulista, Daniela Mercury tascou um beijão na mulher, Malu Verçosa.
"Estranho é, de repente, uma cantora, porque é popular, forçar os
jornalistas - porque aquele é o trabalho deles - e dar um beijo na boca
de outra mulher, tirar fotos daquilo. Eu não concordo com essa
aberração. Não tô falando generalizado... Mas dessas pessoas que pensam
"ah, vou dar um beijo na boca da minha companheira porque agora vou me
'promover' com essa causa. Tem muita gente fazendo isso. Não dou muito
tempo para daqui a pouco posar ao lado de um homem porque quer mais
mídia", criticou.
Questionada se acredita
na "cura gay", ela disparou: "Eu acredito na cura do impossível...". Mas
não afirmou que acha que ser gay é uma doença. "Eu acho que ser gay é
uma opção, é uma escolha. Essa cura pode ser mental, espiritual, depende
da forma. Eu mesma já vivi vários tipos de cura na alma. Eu conheço
muitos homossexuais que querem a cura. Na minha igreja mesmo. Dizem: "eu
queria me ver livre disso". É de cada um", fala.
Na tarde desta
segunda-feira, 24, Mara disse, no twitter, que foi mal interpretada.
"Gente estão me interpretando mal será que neste pais onde os
homossexuais pedem liberdade de expressão nós heteros não o podemos
ter?", questionou. Em uma outra publicação, ela escreveu: "O justo não
se justifica, não faço acepção de pessoas... #vaitudobem".