PARÓQUIA DE SANTA RITA - SANTA CRUZ
Em 1835 as Assembléias
Provinciais, instituídas por decreto legislativo, criavam Paróquias.
A povoação de Santa Cruz nas suas necessidades espirituais recorria, em procura de um sacerdote, a Cuité/PB, lugar mais próximo e muitas vezes não conseguia. Assim foi resolvido pelo povo enviar à Assembléia Provincial, em 1835, um abaixo assinado pedindo a criação da Paróquia de Santa Cruz.
O parecer que era assinado pelos deputados: Pe. Antônio Xavier Garcia de Almeida, Pe. Pedro José de Queiroz e Sá e o Pe. Tomaz Pereira de Araújo, foi submetido à aprovação do plenário da Assembléia Legislativa nos dias 12, 13 e 16 de março de 1835, sendo sancionado pelo Presidente da Província, nos termos seguintes:
Lei 24 de 27 de março de 1835, eleva a categoria de Matriz a capela de Santa Rita, ereta na povoação de Santa Cruz da Ribeira do Trairí, e designa os limites.
Basílio Quaresma Torreão, Presidente da Província do Rio Grande do Norte; Faço fazer a todos seus habitantes que a Assembléia Legislativa Provincial Decretou e eu Sanciono:
Art. I – Fica elevada a categoria de Matriz a capela de Santa Rita, ereta na povoação de Santa Cruz da Ribeira do Trairí do município desta cidade.
Art. II – Os seus limites serão, pelo poente, os da Freguesia e Município de Acari; pelo norte, os da Freguesia da Cidade, com a freguesia e município de Extremoz até a do Potengí Pequeno. Por onde seguirá a divisão para nascente e daí do Potengí Pequeno em rumo a Caiçara de baixo inclusive no rio Trairí, e esta a Fazenda Carrapateira inclusive no rio Jacu, servindo o rio da parte d’quem de divisão com a Freguesia de Goianinha; para o sul, todo o terreno que pertencer a esta Província até encontrar com os limites do Acarí.
Art. III – O seu pároco perceberá os mesmos benesses e molumentos que percebem os da freguesia limítrofes, enquanto não houver lei em contrário.
Mando portanto a todas as autoridades, e quem o conhecimento e execução da referida lei pertencer, que a cumpram e façam cumprir imediatamente como nela se contém. O secretário da Província a faça imprimir, publicar e correr. Cidade do Natal aos 27 de março de 1835, décimo quarto da Independência do Império.
Com a criação da Paróquia, a lei n° 31 de 30 de março de 1835, da Assembléia Legislativa, determinou que a freguesia de Santa Rita ficasse pertencendo ao município de São José de Mipibú, com exclusão da parte que está dentro do município de São Gonçalo e da que pertence a Goianinha.
O primeiro administrador paroquial foi o Pe. João Soares da Veiga Albuquerque e Almeida que esteve à frente da Paróquia no período de 1º de agosto de 1836 até 1840. Durante sua história, a Paróquia de Santa Rita de Cássia foi administrada por cerca de 25 padres. O Pe. Aerton Sales da Cunha, que foi empossado no dia 14 de setembro de 2003. Atualmente está à frente da administração paroquial o Padre Vicente Fernandes
A povoação de Santa Cruz nas suas necessidades espirituais recorria, em procura de um sacerdote, a Cuité/PB, lugar mais próximo e muitas vezes não conseguia. Assim foi resolvido pelo povo enviar à Assembléia Provincial, em 1835, um abaixo assinado pedindo a criação da Paróquia de Santa Cruz.
O parecer que era assinado pelos deputados: Pe. Antônio Xavier Garcia de Almeida, Pe. Pedro José de Queiroz e Sá e o Pe. Tomaz Pereira de Araújo, foi submetido à aprovação do plenário da Assembléia Legislativa nos dias 12, 13 e 16 de março de 1835, sendo sancionado pelo Presidente da Província, nos termos seguintes:
Lei 24 de 27 de março de 1835, eleva a categoria de Matriz a capela de Santa Rita, ereta na povoação de Santa Cruz da Ribeira do Trairí, e designa os limites.
Basílio Quaresma Torreão, Presidente da Província do Rio Grande do Norte; Faço fazer a todos seus habitantes que a Assembléia Legislativa Provincial Decretou e eu Sanciono:
Art. I – Fica elevada a categoria de Matriz a capela de Santa Rita, ereta na povoação de Santa Cruz da Ribeira do Trairí do município desta cidade.
Art. II – Os seus limites serão, pelo poente, os da Freguesia e Município de Acari; pelo norte, os da Freguesia da Cidade, com a freguesia e município de Extremoz até a do Potengí Pequeno. Por onde seguirá a divisão para nascente e daí do Potengí Pequeno em rumo a Caiçara de baixo inclusive no rio Trairí, e esta a Fazenda Carrapateira inclusive no rio Jacu, servindo o rio da parte d’quem de divisão com a Freguesia de Goianinha; para o sul, todo o terreno que pertencer a esta Província até encontrar com os limites do Acarí.
Art. III – O seu pároco perceberá os mesmos benesses e molumentos que percebem os da freguesia limítrofes, enquanto não houver lei em contrário.
Mando portanto a todas as autoridades, e quem o conhecimento e execução da referida lei pertencer, que a cumpram e façam cumprir imediatamente como nela se contém. O secretário da Província a faça imprimir, publicar e correr. Cidade do Natal aos 27 de março de 1835, décimo quarto da Independência do Império.
Com a criação da Paróquia, a lei n° 31 de 30 de março de 1835, da Assembléia Legislativa, determinou que a freguesia de Santa Rita ficasse pertencendo ao município de São José de Mipibú, com exclusão da parte que está dentro do município de São Gonçalo e da que pertence a Goianinha.
O primeiro administrador paroquial foi o Pe. João Soares da Veiga Albuquerque e Almeida que esteve à frente da Paróquia no período de 1º de agosto de 1836 até 1840. Durante sua história, a Paróquia de Santa Rita de Cássia foi administrada por cerca de 25 padres. O Pe. Aerton Sales da Cunha, que foi empossado no dia 14 de setembro de 2003. Atualmente está à frente da administração paroquial o Padre Vicente Fernandes
Vigários
de Santa Cruz desde o início da Paróquia
Pe. João Soares da Veiga Albuquerque e Almeida – 1836 a 1840
Foi ordenado na década de
trinta em Olinda. Criada a Paróquia de Santa Cruz, em 1835, por lei
provincial, o Bispo Diocesano nomeou o Pe. João da Veiga, o primeiro vigário
encarregado, a 1º de agosto de 1836 até 1840. Nas assinaturas de termos de
batizados lemos isto: “Pe. João Soares da Veiga Albuquerque e Almeida,
vigário encomendado da Matriz de Santa Rita de Cássia do Trairí.”
Pe. João Jerônimo da Cunha - 1840 a 1842
Nasceu a 12 de julho de
1813. Seu nascimento deve ter sido no antigo Paparí, atual Nísia Floresta.
Julga-se que sua ordenação sacerdotal tenha sido na década de trinta em
Olinda ou Maranhão. Exerceu o ministério paroquial somente em Santa Cruz, nos
anos de 1836 a 1842. Findou seus dias, no Engenho Bosque a 26 de janeiro de
1902 em Goianinha.
Pe. Antônio Tomaz Teixeira - 1842 a 1849
Não há registros da
história deste sacerdote.
Pe. Camilo de Mendonça Furtado
Provavelmente cearense e
que tenha se ordenado sacerdote em Olinda, na década de quarenta. Exerceu o
paroquiato em Santa Cruz como vigário colado. Em 1846 foi empossado
tornando-se, desse modo, o primeiro vigário colado dessa paróquia. Não
satisfeito como vigário nesse povoado, fez o possível para que a sede da
freguesia fosse transferida para a Serra dos Pires, atual Serra de São Bento,
devido às condições locais.
1849 a 1858 – Santa Cruz
perde a sede da paróquia para Serra de São Bento por 9 anos.
Pe. Antônio Dias da Cunha – 1859 a 1866
Natural de Martins, onde
nasceu a 15 de abril de 1825, filho de Francisco Maximiniano da Cunha e
Vicência Maria da Conceição. Ordenado sacerdote a 19 de novembro de 1847. Com
a restauração da paróquia de Santa Cruz em 1858, foi a partir de então o
primeiro vigário de 1859 a 1866.
Pe. Manoel Jácome Bezerra Cavalcante – 1866
Vigário vizinho da
paróquia de Cuité, na Paraíba, que regia provisoriamente a paróquia de Santa
Cruz. De Agosto a setembro de 1866, como vigário encarregado.
Pe. Antônio Rafael Gomes de Melo – 1866 a 1890
Era pernambucano, da
cidade de Goiânia, onde nasceu o ano de 1826, filho de Joaquim Rafael Gomes
de Melo e da Francisca das Chagas de Melo. Ordenado sacerdote a 8 de junho de
1849. Em 1866 foi nomeado vigário de Santa Cruz, cuja posse no cargo foi a 7
de outubro de 1876. Em 1868, o Pe. Antonio Rafael fez concurso para vigário
permanente de Santa Cruz e sendo aprovado, nesse ano passou a ser vigário
colado, de sorte que o seu paroquiato se estendeu por espaço de 24 anos. Foi
o segundo e último vigário colado de Santa Cruz. Faleceu na sua paróquia às 4
horas da tarde de 19 de janeiro de 1890, contando 64 anos de idade e 41 de
sacerdote. Foi sepultado na antiga matriz de Santa Cruz, junto ao altar-mor. Foi um dos responsáveis pela emancipação politica de Santa Cruz em 11 de dezembro de 1876.
Mons. José Paulino Duarte da Silva – 1890
Nasceu em Natal, no dia 26
de novembro de 1847, filho de Nicolau Pereira da Silva e Vitória Egipciaca
das Candeias. Foi ordenado sacerdote a 31 de março de 1837. Assumiu a
paróquia de Santa Cruz por dois meses, maio e junho de 90. Faleceu em Recife,
a 14 de abril de 1936. Fonte: Levitas do Senhor
Pe. Tomaz de Aquino Maurício – 1890 a 1891
Paraibano da cidade de
Bananeiras. Nasceu a 7 de dezembro de 1847, filho de Vicente Maurício da
Costa e Astréa Vitorino de Mendonça. Ordenado sacerdote a 4 de março de 1872.
Com o falecimento do vigário de Santa Cruz, Pe. Antonio Rafael, o Pe. Tomaz
assumiu a paróquia por pouco tempo. Vigário de Nova Cruz encarregado de Santa
Cruz de 1890 a 1891. Faleceu a 20 de novembro de 1911.
Cônego José Cabral de Vasconcelos Castro – 1891 a 1908
Natural de Santa Rita na
Paraíba. Ingressou no Seminário de Fortaleza no Ceará, onde cursou Filosofia
e Teologia. Foi ordenado sacerdote a 23 de abril de 1876 em São Luis do
Maranhão, por motivo de se achar sem Bispo o Ceará. Em outubro de 1890
assumiu a paróquia de Santa Cruz, no período de 8 anos.
Pe. Francisco Targino da Costa – 1908
Vigário de Araruna/PB
encarregado de Santa Cruz em 1908.
Pe. Esmerino Gomes da Silva – 1908 a 1912
Era paraibano de
Itaporanga, onde nasceu a 1º de setembro de 1881, filho de Josino Gomes
Pereira da Silva e Maria Silvina da Silva. Cursou Filosofia e Teologia no
Seminário da Paraíba. Na Paraíba, o Bispo Dom Adauto Aurélio de Miranda
Henriques o ordenou presbítero a 12 de novembro de 1905. Em 1908 é vigário em
Santa Cruz, cuja posse foi a 27 de novembro e aí esteve até abril de 1913. Em
1944 voltou para Santa Cruz, onde faleceu aos 63 anos de idade e 39 de
sacerdote, e os seus restos mortais tiveram sepultura, a capela do cemitério
da mesma cidade.
Mons. Alfredo Pegado de Castro Cortez – 1913 a 1914
Nasceu no Engenho Baldum
mo município de Arez, a 25 de agosto de 1876, filho de João Pegado da
Siqueira Cortez e Maria Paulina de Castro Cortez. Estudou nos seminários de
Olinda e Paraíba, onde cursou filosofia e teologia. Foi ordenado sacerdote em
5 de novembro de 1899, na Paraíba por Dom Adauto Aurélio de Miranda
Henriques. No ano de 1909 o Papa São Pio X lhe dá o título de Monsenhor
Camareiro. Em 1911 acompanha Dom Joaquim para Natal, tornando-se membro do
clero de Natal; de 11 de maio de 1913 a março de 1914 torna-se vigário em
comissão da Paróquia de Santa Cruz.
Mons. José Mendes – 1914 a 1922
Nasceu em Ceará Mirim/RN,
nascido a 13 de maio de 1886. Seus pais, Dr. Joaquim Pacheco Mendes e Maria
de Araújo Mendes. Em 1902 já era aluno do Seminário da Paraíba fez todos os
estudos preparatórios e o superior de filosofia e teologia. Deixando a
Paraíba, veio a Natal e na catedral da Apresentação, foi ordenado presbítero
a 12 de novembro de 1911, oficiando a cerimônia sacramental Dom Joaquim de
Almeida. Coadjutor em Santa Cruz, em março de 1914, quando era vigário o
Monsenhor Alfredo Pegado. Com a saída de Monsenhor Alfredo Pegado,o Pe. José
Mendes o substituiu na paróquia, como vigário, a 2 de outubro de 1914,
deixando a paróquia a 2 de fevereiro de 1922.
Monsenhor Celso Cicco – 1922
Nasceu em São José de
Mipibu, a 10 de maio de 1888, filho de Vicente Cicco e Ana Cicco. Os seus
estudos iniciados no Seminário de Teresina, no Piauí, em março de 1906 e terminou
no da Paraíba. Foi ordenado sacerdote a 30 de novembro de 1911, na Catedral
de Nossa Senhora da Apresentação em Natal, por Dom Joaquim de Almeida.
Vigário de Santa Cruz, na vaga de Pe.José Mendes e também de São Tomé, onde
foi o primeiro vigário. Só passou 5 meses em Santa Cruz.
Cônego José Maria dos Passos Cabral – 1922 a 1924
Nasceu a 7 de outubro de
1897, em Natal. Seus pais: Antônio Lustosa Cabral e Ana dos Passos Lustosa
Cabral. Foi aluno do Seminários da Paraíba e de Fortaleza. Veio para Natal onde
terminou os estudos e ficou sendo professor do Seminário São Pedro, até que o
presbiterato lhe foi conferido a 29 de junho de 1920, na catedral, por Dom
Antônio dos Santos Cabral. Vigário em Santa Cruz de 1922 a 1924. Fonte:
Levitas do Senhor
Pe. Manoel Maria de Vasconcelos Gadelha – 1924 a 1926
Nasceu em Paparí (Nísia
Floresta), a 4 de junho de 1887, filho de José Olinto Gadelha de Carvalho e
Guilermina Joaquina de Vasconcelos Gadelha. Fez o curso no Seminário da
Paraíba. Na catedral de Natal, Dom Joaquim de Almeida, o ordenou sacerdote, a
12 de novembro de 1911. Vigário de Santa Cruz de 8 de junho de 1924 até 9 de
outubro de 1926, quando falecido na cidade, causando grande consternação pelo
modo inesperado, dado a estima em que era tido pelo povo em geral e que no
momento, não manifestava alteração alguma na saúde.foi com muita concorrência
sepultado na capela do cemitério da cidade.
Pe. Manoel Barbosa Galvão Júnior – 1926 a 1928
Nasceu em Arês, a 17 de
junho de 1890. Filho de Manoel Barbosa Galvão e Isabel do Sotam Galvão.
Estudou no Seminário da Paraíba onde recebeu as ordens menores. Veio para
Natal e recebeu as ordens maiores, o sacerdócio a 26 de janeiro de 1913 por
Dom Joaquim de Almeida. Foi vigário em Santa Cruz em 1926 a 1928.
Mons.
Vicente de Paula Freitas – 1929 a 1931
Nasceu em Natal a 3 de
julho de 1900, filho de Francisco Xavier de Freitas e Maria Umbelina Barbosa
de Freitas. Em 1912 se tornou aluno do Seminário da Paraíba, fazendo o curso
ginasial, e no de Fortaleza, os de filosofia e teologia. Foi ordenado
sacerdote a 9 de março na catedral em Natal por Dom José Pereira Alves.
Vigário de Santa Cruz de 1929 a 1931. Mosenhor Camareiro do Papa Pio XII, em
1952. Faleceu a 31 de agosto de 1959.
Pe. José de Oliveira Barbalho – 1931 a 1932Pe. José Maria Biezinger M.S.F – 1932 a 1933Pe. Benjamim Sampaio – 1933 a 1941
Nasceu a 7 de junho de
1903, em Maceió/AL. Estudou filosofia e teologia nos Seminários de Maceió e
Paraíba. Foi ordenado sacerdote a 4 de outubro de 1931 por Dom Marcolino
Dantas, na Catedral de Nossa Senhora da Apresentação em Natal. Vigário de
Santa Cruz de 24 de março de 1933 a 27 de fevereiro de 1941, encarregado de
São Tomé, em 1936. Fonte: Levitas do Senhor
Monsenhor Alair Fernandes de Melo – 1941 a 1952
Nasceu a 5 de junho de 1916,em
Natal, filho de Artur Fernandes Rapôso de Melo e Maria Anunciada Vilar de
Melo. Entrou no Seminário de São Pedro, em março de 1927, onde cursou
humanidades e no de Fortaleza estudou filosofia e teologia. Recebeu o
presbiterato a 19 de novembro de 1938, na Catedral de Nossa Senhora da
Apresentação por Dom Marcolino Dantas. Vigário de Santa Cruz de 2 de março de
1941 a 1952. Em junho de 1952, recebeu o título de Monsenhor Camareiro do
Santo Padre Pio XII. Eleito Bispo a 25 de março de 1970, pelo Santo Padre
Paulo VI para Amargosa-BA. Ordenado Epíscopo em 17 de maio de 1970, em Natal,
na Igreja Matriz de São Pedro no Alecrim, foi o sagrante principal, o então
Arcebispo Cardeal Primaz do Brasil, Dom Eugênio de Araújo Sales.
Monsenhor Emerson Deodato Negreiros - 1952 a 1962
Nasceu em Pau dos Ferros,
a 26 de fevereiro de 1924, filho de Abílio Deodato do Nascimento e Carolina
Fernandes Negreiros. Foi para o Seminário de Natal, a 2 de fevereiro de 1937.
No Seminário de Fortaleza, fez o curso superior, iniciando em 1942. Recebeu o
presbiterato, a 16 de novembro de 1947, por Dom Marcolino Dantas. Coadjutor
de Santa Cruz, no paroquiato de Padre Alair Vilar, nomeado a 20 de dezembro
de 1947, deixando em março de 1948. Pároco de Santa Cruz, posse a 13 de julho
de 1952 e encarregado da Paróquia de Coronel Ezequiel, em 1960 a 1964.
Monsenhor Camareiro do Santo Padre Pio XII, em 1958. Em 1965 foi para a
Arquidiocese de Niterói. Faleceu a 3 de fevereiro de 1993, no Rio de Janeiro.
Monsenhor Raimundo Gomes Barbosa – 1962 a 2000
Nasceu em Macau, a 27 de
novembro de 1923, filho de José Gomes Barbosa e Cândida Maria Barbosa.
Iniciou o aprendizado das primeiras letras com D. Ana dos Prazeres Avelino,
sua mãe de criação e depois com Edinor Avelino, em escola particular. Foi
para o Seminário de São Pedro, em Natal, onde foi matriculado a 2 de
fevereiro de 1938, fazendo aí o curso secundário. No Seminário de Fortaleza,
fez o curso superior. Recebeu Tonsura, a 19 de junho de 1946; Ostiário e
Leitor, a 8 de junho de 1947;Exorcista e Acólito, a 27 de novembro de 1947;
Subdiácono, a 8 de dezembro de 1948; Diácono, a 2 de abril de 1949.
Todas essas ordens foram
recebidas em Fortaleza e o oficiante o Arcebispo Dom Antônio de Almeida
Lustosa. Em Natal, recebeu o Presbiterato, a 4 de dezembro de 1949, na
catedral, ministrado por Dom Marcolino Dantas. A ordem de Subdiácono foi
conferida pelo Bispo de Limoeiro Dom Aureliano Matos. Rezou a sua primeira
Missa, a 5 de dezembro de 1949, na capela do Hospital Miguel Couto e a Missa
solene, na matriz de Macau, a 8 de dezembro do mesmo ano, por ocasião da
festa da padroeira local. Foi em primeiro lugar nomeado Coadjutor de Santa
Cruz, no paroquiato do Pe. Alair Vilar, tomando posse a 31 de dezembro do
mesmo 1949. por provisão datada de 15 de junho de 1950 foi transferido de
Santa Cruz para Lages, na qualidade de vigário, tomando posse a 18 do mesmo
mês.
Vigário encarregado de
Santana do Matos, em 1951 e antes, em 1950 esteve encarregado de Baixa Verde
ou João Câmara. Em fevereiro de 1953, foi nomeado vigário de Canguaretama com
encargo de Pedro Velho. Em setembro de 1955, esteve por pouco tempo, como
vigário substituto de Ceará Mirim e daí foi mudado para Santo Antônio, ainda
em 1955. Vaga a Paróquia de Santa Cruz, pela saída de Mons. Emerson Negreiros,
o bispo Administrador Apostólico, Dom Eugênio de Araújo Sales, o nomeou
pároco dessa comunidade, em data de 13 de fevereiro de 1965, cuja posse se
deu na Missa da noite do dia seguinte. Em março do mesmo ano foi para o
Chile, onde fez um curso catequético, sendo durante sua ausência substituído
na paróquia pelo Padre Manoel Barbosa Lucena. Em novembro de 1965, regressou
ao Brasil, após o curso e reassumiu a paróquia a 29 do mesmo mês.
Desde maio de 1967, que é
vigário encarregado da Paróquia de Coronel Ezequiel. É Monsenhor Prelado
Doméstico, desde 19 de setembro de 1978, conferido pelo Santo Padre João
Paulo I. Com a nomeação do Pe. Tarcísio Pereira de Carvalho para pároco de
Coronel Ezequiel a 24 de novembro de 1987, cessou o paroquiato do Mos
Raimundo, nessa paróquia. Nomeado Vigário Episcopal para a Região Sul, por
Dom Heitor de Araújo Sales a 17 de fevereiro de 1994. Depois de 15 dias
internado na Casa de Saúde São Lucas, em Natal, Mons. Raimundo faleceu às
nove horas e quinze minutos do dia sete de outubro de dois mil e cinco. Foi
causa de sua morte, problema pulmonar, além de outras complicações que
afetaram sua saúde.
Pe. Humberto Luís de Negreiros – 2000 a 2003 |
Padre Aerton Sales 2003 a 2009
Padre Valtair Lira :
FONTE: SITE DA
PARÓQUIA DE SANTA RITA - SANTA CRUZ
Fontes: Levitas no
Senhor (Mons. Severino Bezerra), Mons. Severino Bezerra, Livro de Tombo da
Cúria Metropolitana (Biografia dos Padres).http://oestenews-religiao.blogspot.com.br/2009/07/paroquia-de-santa-rita-santa-cruz.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário