segunda-feira, 8 de abril de 2024

A PREFEITURA DE SANTA CRUZ, ATRAVÉS DA SECRETARIA DE CULTURA E CMPC CONVIDAM ARTISTAS E GRUPOS CULTURAIS PARA UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE A LEI ALDIR BLANC 2 PNAB

 


Queremos ouvir Vocês!

Audiência Pública sobre a lei Aldir Blanc 2 / PNAB

   A Prefeitura Municipal de Santa Cruz, Secretaria Municipal de Cultura, Conselho Municipal de Política Cultural-CMPC, convidam os artistas e grupos culturais da cidade para uma importante Audiência Pública sobre a Lei Aldir Blanc 2 -PNAB

Data: 11 de abril de 2024

Horário: 19:00 hs

Local: Teatro Municipal Candinha Bezerra.


segunda-feira, 1 de abril de 2024

ENCHENTE DE 1º DE ABRIL DE 1981 EM SANTA CRUZ: HÁ 43 ANOS A CIDADE VIVEU ESSE MOMENTO DESOLADOR

 




Em plena noite do dia 1º  de   abril do   extinto ano de 1981, a população de  Santa Cruz e de Campo Redondo foi surpreendida com uma grandiosa enchente, oriunda de fortes chuvas que caíram sobre a região. Esta enxurrada foi causada principalmente pelo mau estado de conservação dos açudes Mãe D’água em Campo Redondo e o açude Santa Cruz neste município, ambos com capacidade para mais de cinco milhões de metros cúbicos de água (cada um). As águas dos açudes supracitados, provocaram a destruição de mais de 800 residências e a desativação do sistema de transmissão da  energia elétrica de Paulo Afonso (Com 14 torres da rede de energia da Chesf derrubadas), causando um apagão de cinco dias no Trairi e na Grande Natal. Naquele triste cenário desolador, a população da cidade perturbada com a caótica situação, buscou apoio das autoridades governamentais. Em Santa Cruz o Prefeito Hildebrando Teixeira de Souza mobilizou toda a sua equipe para o atendimento urgente aos desabrigados.

O exército por força do Ministro Mário Andreazza, também foi acionado para dar suporte àquela gente sofrida.  Portanto, uma das ações efetivada Pelas autoridades governamentais da época e de maneira bem precisa, foi a construção de um Conjunto Habitacional, erguido a leste do Centro da Cidade, que ficou sobre a  responsabilidade da Companhia habitacional do Rio Grande do Norte (COHAB/RN). Neste núcleo populacional foram construídas aproximadamente 800 residências para amparar aquela população “desabrigada”.Oportunamente, destaca-se a participação da Igreja católica, através de Monsenhor Raimundo Gomes Barbosa, via Instituto Cônego Monte, com a doação dos terrenos para a edificação das casas, do Governo do Estado do RN, na pessoa do Gov. Lavoisier Maia Sobrinho. O referido Conjunto  foi inaugurado em 25 de setembro do ano de mil novecentos e Oitenta e um, batizado pelo nome de “ Conjunto Cônego Monte”  em homenagem a instituição doadora dos Terrenos. Também foi edificado um templo religioso na parte oeste do Conjunto, em sua “entrada” vindo do Centro da Cidade, templo este dedicado a  Nossa Senhora das Graças. O Conjunto supracitado tem todas as suas ruas  designadas com nomes de “Santos”.

 










PROGRAMA CONEXÃO REGIONAL : ENCHENTE DE SANTA CRUZ RN ENTREVISTADO EDGAR SANTOS

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ENCHENTE DE SANTA CRUZ: HÁ 43 ANOS A CIDADE VIVEU ESSE LAMENTÁVEL CENÁRIO

     


   A Enchente de 1981, maior tragédia de Santa Cruz, completa hoje 1º der abril de 2024, 43 anos desta tragédia, foi exatamente neste dia 1° de abril. Uma importante página da história de Santa Cruz, que mostra a luta de um povo para se reerguer após um dia de bastante tristeza.  Tudo começa em Campo Redondo, com o rompimento do Açude Mãe D'água. Uma telefonista, a heroína Maria de Fátima, liga para autoridades de Santa Cruz informando sobre o acontecido, anunciando a tragédia.

   Por ser 1° de Abril, dia da mentira, muitos custaram a acreditar. Mas, em um trabalho rápido, coordenado pelo prefeito a época, Hidelbrando Ferreira, e o Monsenhor Raimundo Barbosa, as pessoas próximas ao leito do Rio Trairi, foram evacuadas, evitando a morte de centenas de santa-cruzense. As águas romperam a parede do Açude Santa Cruz, inundando boa parte do Centro da cidade, deixando um rastro de destruição. Várias casas foram destruídas e centenas ficaram desabrigados. Mas, graças a um rápido trabalho que envolveu o Governo Federal, a época em Regime Militar, o governo Estadual, que tinha a frente o governador Lavoisier Maia, e seu chefe de Gabinete, o santa-cruzense Iberê Ferreira de Souza, Santa Cruz foi reconstruída em 4 meses, criando um novo bairro, o Conjunto Cônego Monte, nas terras doadas pela Paróquia de Santa Rita de Cássia, que também foi fundamental para a retomada da cidade.