Naquela tarde o vigário recebe a visita de um de seus paroquianos.
- Bença Padre.
- Deus o abençoe, meu filho.
- Padre, o senhor lembra do João pintor?
- É claro, meu filho.
- Pois é, Padre, o João veio a falecê.
- Que pena, morreu de quê?
- Óia, Padre; eu moro numa rua sem saída e minha casa é a úrtima. Ele desceu com o carro e bateu no muro lá de casa.
- Coitado, morreu de acidente!
-
Não, ele bateu com o carro no muro e vuô pela janela, caiu dentro do
meu quarto e bateu a cabeça no meu guarda-roupa de madêra.
- Que pena, morreu de traumatismo craniano!
- Não Padre, ele tentô se levantá pegano na maçaneta da porta, que se sortô e ele rolô iscada abaxo.
- Coitado, morreu de fraturas múltiplas!
- Não Padre, dispois de rolá a iscada, ele bateu na geladera, que caiu em cima dele.
- Que tragédia, morreu esmagado!
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUViOUjaoM4mqtsXBt2TlqoXVT59M_BqoJIxZVqCQEkhmv5-JkYoDEqtyJkI0AAfizYi_KIHf8IMBawuPrSjC7q2GeQfuYMVGrpywoL8YDlGt3-mAkQLgym62XQmjXxx0StBnO7VRE3oD8/s1600/Morreudeque250.jpg)
- Coitado, morreu queimado!
- Não Padre, no disispero, saiu correno, trupeçô no cachorro e foi direto na caxa de força.
- Que pena, morreu eletrocutado!
- Não Padre, morreu dispois d'eu dá dois tiro nele.
- Filho, você matou o João?
- Uai, o disgraçado tava distruíno a minha casa!
Fonte: Humor Sublime
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